ATELIER 1901
LIFESTYLE FOR CREATIVES
Projeto Boa Vista
Local: Curitiba | Área: 350,00m² | Ano: 2022
Após adquirir o terreno em um leilão a construtora buscou o Atelier 1901 pois precisavam de uma variedade de análises, propostas e serviços específicos para atender aos seus requisitos com maior precisão .
O lote de esquina conta com área de 352,00m² e apresenta um desnível de aproximadamente 2,5m.
As premissas básicas do cliente eram: a implantação de duas unidades residenciais e duas unidades comercias (com possibilidade de integração). Após algumas semanas de capacitações técnicas e mentorias, 10 arquitetos apesentaram e defenderam as suas propostas para análise da construtora.
Confira abaixo os 05 projetos apresentados pelos arquitetos incubados no Atelier 1901.
Equipe 01
Proposta das arquitetas incubadas no Atelier 1901 Giovanna Aizza e Luiza Sessegolo.
"A proposta HORIZON foi idealizada a partir do conceitos de unidade. Nos sobrados, utilizamos a linearidade a partir da horizontalidade de forma que a fachada se apresentasse em uma peça única, mesmo assim trazendo diferentes planos horizontais para completar a volumetria da residência mesmo que internamente sejam duas unidades espelhadas. Já na loja, a linearidade apresenta-se na direção vertical. Aproveitando dos limites de uma das unidades na fachada e da topografia do terreno, loca-se abaixo do sobrado, aproveitando de sua laje térrea e tendo acesso nivelado com o passeio da rua Nossa Senhora Nazaré.
O nome HORIZON nasce a partir das diretrizes projetuais acima mencionadas e pelo histórico do bairro ser conhecido por suas vistas panorâmicas e as linhas horizontais que foram uma das diretrizes do projeto." explicam as arquitetas.
Equipe 02
Proposta do arquiteto incubado no Atelier 1901 Bruno Dutkievicz.
"O projeto propõe uma edificação que insere duas tipologias diferentes, residencial em série e comercial, em uma única estrutura, sem que percam seu caráter singularmente, mas que também componham uma leitura formal única em conjunto. Esse efeito é trazido a partir da manipulação de dois volumes principais que formam o embasamento e os muros da edificação, enquanto outro apoia-se sobre esse, delimitando o andar superior das unidades habitacionais. Internamente as unidades habitacionais possuem uma planta aberta e pé-direito duplo, dando a sensação de amplitude para o espaço" explica o arquiteto.
Equipe 03
Proposta das arquitetas incubadas no Atelier 1901 Ana Paula Procopiuck, Manuela Martins e Nathali Pot.
" O projeto foi elaborado priorizando a ventilação e a iluminação natural para valorizar o terreno de esquina, criando uma edificação única e harmônica. Além da valorização estética contemporânea, o volume permite diferentes usos: um estabelecimento comercial e duas residências. Como estratégia, na primeira etapa, todo o volume foi recuado das laterais, possibilitando aberturas para todas as fachadas. A segunda etapa passou pela compreensão da topografia do terreno e como isso iria influenciar o conjunto da edificação. A conclusão foi que a garagem das residências deveria ser localizada no térreo, na parte mais alta do terreno.
Os materiais ajudam a destacar os cheios e vazios da edificação por meio do contraste de texturas como concreto, madeira e serralheria preta, que reforçam um conceito contemporâneo enfatizado pelas aberturas altas e de esquina." " explicam as arquitetas.
Equipe 04
Proposta do arquiteto incubado no Atelier 1901 João Zappa.
"O projeto teve como premissa promover a unidade entre as duas residências de tal maneira que pareçam só uma. Para isso, a fachada foi pensada em encaixar elementos lineares em concreto aparente, ressaltando a honestidade deste material atemporal, contrapondo ripados e venezianas em madeira, trazendo calor e equilíbrio à edificação. E, para promover maior interação com a natureza e bem estar para os moradores, o projeto abusa de floreiras e vegetação natural permeando a arquitetura." explica o arquiteto.
Equipe 05
Proposta das arquitetas incubadas no Atelier 1901 Caroline Cighetti, Daniela Bennemann e Rafaela Cighetti.
"O empreendimento de uso misto segue uma linha contemporânea/industrial, utilizando formas retilíneas, volumes inteiros em conjunto com revestimentos de tijolo aparente e o cimento queimado combinado com a vegetação natural e o cobogó. O comércio concentra-se na área mais baixa do terreno, enquanto as residências foram implantadas no nível mais alto do lote." explicam as arquitetas.