ATELIER 1901
LIFESTYLE FOR CREATIVES
Residência Quatro Barras
Local: Quatro Barras | Área: 250,00m² | Ano: 2020
O Projeto de Arquitetura e Interiores para uma residência unifamiliar em um condomínio fechado foi elaborado na modalidade Hackaton (concurso de ideias) aberto a todos os arquitetos e urbanistas incubados em nossa comunidade. A cliente buscou o Atelier 1901 pela possibilidade de apresentar a sua demanda específica e receber várias propostas, cada uma delas desenvolvidas por profissionais diferentes.
A escolha do vencedor é realizada pela cliente a partir da apresentação dos projetos.
O processo é muito democrático e totalmente transparente.
Confira abaixo as 08 propostas apresentadas.
Equipe 01
Proposta das arquitetas incubadas no Atelier 1901 Eloise Burg e Luiza Sessegolo.
"Lugar de resguardo no dia-a-dia, um refúgio, a CASA //// foi pensada como local de proteção e imersão na paisagem natural para a família. Inspiradas nas origens asiáticas da cliente, buscamos representar um pouco da filosofia japonesa Shinrin Yoku, que trata do poder curativo da natureza, incluindo jardins em áreas internas estratégicas, como um respiro na arquitetura. Os materiais brutos criam uma envoltória de proteção para a casa, enquanto que os tons quentes da madeira trazem aconchego interno".
Equipe 02
Proposta do arquiteto incubado no Atelier 1901 Luiz Motta.
"Aliando conceitos da arquitetura modernista e do minimalismo oriental, a Residência CAK se materializa a partir de materiais brutos e puros. Concreto, madeira, tijolos de barro e luz natural traduzem perfeitamente o mood do projeto. Com uma fachada linear e minimalista a residência se propõe à transformação pela natureza. A parede de tijolos de barro se coloca como anteparo para que uma vegetação trepadeira dê vida ao projeto. Com uma planta regular e linear, rigorosamente setorizada, o hall de entrada se transforma em um hub distribuidor de fluxos, gerando privacidade e racionalidade, tanto de mobilidade interna, quanto construtiva".
Equipe 03
Proposta das arquitetas incubadas no Atelier 1901 Gabriella Dalla e Rebeca Marchini.
"A proposta busca integrar-se com a natureza e se adaptar ao terreno a partir de uma arquitetura de formas ortogonais e puras. Buscamos materiais que possam ser utilizados em suas formas naturais, como a pedra, madeira e o concreto e como estratégia de implantação inserir a casa no terreno tirando proveito de sua topografia proporcionando visuais para a serra do mar. As áreas de convívio da residência são voltadas para a visual da serra do mar, assim sala de estar, jantar e cozinha possuem conexão direta com uma varanda que pode ser aberta completamente integrando os ambientes da casa".
Equipe 04
Proposta das arquitetas incubadas no Atelier 1901 Isabelly Zucco e Loren Dias.
"A implantação da Casa Passarela explora ao máximo o terreno, posicionada para beneficiar cada ambiente com iluminação e ventilação natural, além de enquadrar a vista para a serra do mar. O terreno possui um declive acentuado permitindo utilizar as curvas de níveis como partido arquitetônico setorizando a casa em dois blocos interligados por uma passarela . A materialidade da casa buscou levar mais praticidade para cliente e por isso utilizamos pedras naturais, madeira e concreto aparente, além de cimento queimado em todo o piso interno".
Equipe 05
Proposta das arquitetas incubadas no Atelier 1901 Hevelyn Pistak, Luísa Zagonel,
Natalia Sosnitzki e Paula Tobich.
"O projeto se desenvolveu a partir do Ma (o entre-espaço da arte e comunicação no Japão) que valoriza o oculto, a percepção, a conexão com o sagrado e busca gerar sensações.
Buscou-se a materialização desse conceito: a percepção do espaço e tempo e a arquitetura, como agente, que possibilita o estabelecimento de relações, interações e vinculações comunicativas".
Equipe 06
Proposta das arquitetas incubadas no Atelier 1901 Ariane Jasinski e Manuela Martins.
"Uma projeto de arquitetura singular em que a contemplação da paisagem, com a visual da Serra do Mar, permite um espaço mais intimista, aconchegante e em contato com a natureza propondo diversas sensações e visuais através dos materiais adotados. A residência com sua forma linear parece flutuar sobre o terreno transmitindo uma sensação de leveza e sossego, mesmo predominando a textura de concreto, tudo isso devido a topografia. A casa é disposta em duas partes, ambiente íntimo e ambiente social, separados através dos jardins internos previstos para potencializar a iluminação natural e destacar a arquitetura.
Equipe 07
Proposta das arquitetas incubadas no Atelier 1901 Fernanda Camacho e Maria Luísa Nascimento.
"Para valorização da cultura japonesa e do budismo optamos por valorizar símbolos muito importantes das residências orientais como o genkan, o shoji, o tori e o engawa. O termo Ma é a junção de dois kanjis: portão/portal e sol. O portal, no sentido filosófico, o espaço vazio e o sol como algo que traz luz e aquece o mundo. Ma sugere um tempo-espaço para observar o que o sol ilumina. Um espaço vazio, pausa, intervalo de contemplação que dá um sentido mais pleno ao tempo. A partir desse forte conceito japonês, o Ma, trabalhamos com os intervalos, os espaços entre construído e natural. Composições com os planos de uma residência horizontal, quebrando a convenção de uma caixa ordenada perfeita remodelando as paredes e trazendo uma soltura a edificação. Para aproveitar o caráter térreo e ocupar a extensão do terreno de forma proporcional, propusemos uma forma reta e linear com sobreposição de planos, dissolvendo-os e reconstruindo-os, gerando espaços amplos com iluminação e ventilação natural".
Equipe 08
Proposta das arquitetas incubadas no Atelier 1901 Milena Pszepiura, Priscilla Tanaka
e do acadêmico Bruno Dutkiewicz.
"O conceito do projeto é a integração do espaço construído com a natureza em que o espaço externo seja o protagonista. Para isso criamos uma planta em forma de "U" com vazio interno, deck de madeira e uma escadaria, funcionando como um jardim escalonado que segue o perfil natural do terreno, possibilitando que em qualquer cômodo social da casa, assim como na área dedicada à meditação, exista essa permeabilidade e conexão com o externo. Adotamos como partido arquitetônico linhas retas, composições simétricas gerando cheios e vazios, e materiais que se harmonizam com a natureza".